Os Estados Unidos deram um passo importante para facilitar a imigração para o país de brasileiros com cidadania portuguesa. Mais de 400 mil pessoas podem ter acesso ao benefício.
É que o governo norte-americano incluiu Portugal na lista de países que poderão obter o visto de investidor E-2. Essa modalidade de visto permite a residência e o trabalho nos EUA, desde o beneficiário tenha investido um “montante substancial de capital” no país em um negócio economicamente ativo.
Apesar de não haver uma definição legal do que seja esse “montante substancial”, a interpretação de quem concede o visto está diretamente relacionada com o tipo de negócio que está recebendo o investimento e o que deve ser considerado como substancial para aquele tipo de atividade.
Segundo a Fragomen do Brasil, empresa especializada em migração, o titular do visto E2 deve, necessariamente, desempenhar suas atividades no negócio que recebeu os investimento, enquanto seus dependentes, cônjuges e filhos menores de 21 anos, poderão trabalhar e estudar livremente nos Estados Unidos.
Portugal passou a integrar a lista de países que são considerados para esta modalidade de visto em dezembro de 2022. O documento é um dos caminhos para quem busca migrar para os EUA, já que os estrangeiros com esta autorização podem pedir a residência por um período determinado e que deve ser renovada de tempos em tempos.
“Apesar de o E2 não ser um atalho imediato para o Green Card, o título permite que o imigrante que o possua resida e trabalhe nos EUA. A condição para tal residência é que o negócio esteja ativo e permaneça viável sob o ponto de vista econômico”, diz Gustavo Kanashiro, Diretor de Imigração da Fragomen no Brasil.
FONTE: Este conteúdo foi originalmente publicado pelo Correio Braziliense, um jornal brasileiro com sede em Brasília, Distrito Federal, pertencente aos Diários Associados.