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Portugal é o sétimo país do mundo com melhor proficiência em inglês

dez 8 2021

Portugal é o sétimo país do mundo com melhor proficiência em inglês, segundo o ranking “EF English Proficiency Index” de 2021, que analisou dados de 2,2 milhões não nativos de inglês em 112 países e regiões do globo. O país, cujo nível não se alterou em relação a 2020, surge atrás da Bélgica (6ª posição), da Noruega (5ª), de Singapura (4ª), da Dinamarca (3ª), da Áustria (2ª) e dos Países Baixos, que voltam a liderar a tabela deste ano.

Depois de, em 2019, Portugal ter entrado pela primeira vez no grupo de países com “elevada proficiência” em inglês, os 625 pontos arrecadados por Portugal acabaram por cifrar-se como o melhor registo de sempre no ranking elaborado pela empresa de educação internacional.

Em termos de cidades, o Porto é, pelo terceiro ano consecutivo, a cidade portuguesa onde melhor se fala inglês, seguindo-se Coimbra (2º) e Lisboa (3º), segundo o índice que tem por base os resultados do teste EF SET (EF Standard English).

Há inclusive diferenças de género e idade. Em Portugal, os homens conseguiram obter melhor classificação dos que as mulheres, apesar de o sexo feminino ter tido um nível “muito elevado” de inglês (621 pontos) – superior à média dos homens de todo o mundo (508 pontos). E os jovens portugueses entre os 21 e os 25 anos de idade continuam a ser os que têm as melhores notas nesta avaliação.

No sul da Europa, Portugal continua a ser dos países onde melhor se fala inglês, deixando significativamente para trás nações como a Grécia (19º lugar), a França (30º), a Espanha (33º) e a Itália (35º). A empresa deu ainda conta de que, pela primeira vez, a Escandinávia deixou de dominar as primeiras posições deste estudo global. Por outro lado, no fim da tabela, estão a República Democrática do Congo (110º lugar), o Sudão do Sul (111º) e o Iémen (112º).

“Apesar do declínio nas viagens, o inglês continua a facilitar a comunicação e a cooperação transfronteiriças, além de possibilitar novos modos de trabalho. O EF EPI deste ano está mais abrangente do que nunca, fornecendo informações valiosas para os governos avaliarem suas políticas de aprendizagem de línguas e destacar áreas estratégicas a serem aprimoradas”, afirma Kate Bell, autora do índice.

Quanto às profissões, os níveis são: consultoria (moderado), tecnologias da informação (moderado), engenharia (moderado), bens de consumo (moderado), alimentar (baixo), logística (baixo), hotelaria (baixo), aviação (baixo), retalho (baixo), construção (baixo), farmacêutica (baixo), telecomunicações (baixo), automóvel (baixo), energia (baixo), banca e finanças (baixo), produtos eletrónicos (baixo), química (baixo), indústria (muito Baixo), seguros (muito baixo) e educação (muito baixo).

 

FONTE: Este conteúdo foi originalmente publicado pelo Jornal Económico, um jornal português, especializado em economia e finanças, que começou a ser publicado em 16 de setembro de 2016.

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