As autoridades de saúde de Portugal incluíram a vacina contra a Covid-19 produzida pela Fiocruz, no Rio de Janeiro, na lista dos imunizantes aceitos para emissão de certificado digital da União Europeia.
A decisão foi divulgada em comunicado conjunto da Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed) e Direção Geral da Saúde (DGS).
O imunizante da Oxford, produzido em parceria com a AstraZeneca, passou a ser elaborado totalmente pela Fiocruz em janeiro, após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovar a inclusão do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) feito no Brasil.
Desde a última segunda-feira, Portugal dispensa a exigência dos testes negativos à entrada no país para os portadores de certificado de vacinação da União Europeia, do qual a vacina da Fiocruz agora faz parte.
O certificado digital da União Europeia é considerado o passaporte da vacina. Com a queda progressiva das restrições nos países do bloco, é o documento que libera o tráfego entre fronteiras e dispensa a comprovação de teste negativo.
Dentro de Portugal, além da chegada no país, é exigido para acesso ao interior de restaurantes, salas de espetáculos, cinemas e hotéis, entre outros.
A falta de uma vacina aplicada em massa no Brasil na lista dos imunizantes aceitos no certificado dificultava a vida dos brasileiros em Portugal. Apesar de vacinados, precisavam dos testes para acesso aos locais onde o documento digital é exigido.
Até hoje, Portugal aceitava em certificado apenas as vacinas aprovadas pela Agência Europeia do Medicamento (EMA).
FONTE: Este conteúdo foi originalmente publicado pelo O Globo, um jornal diário de notícias brasileiro, fundado em 29 de julho de 1925 e sediado no Rio de Janeiro.