O volume de negócios no ‘franchising’ aumentou 39,7% entre 2019 e 2022, de 12.000 para 17.000 milhões de euros, e o seu peso no PIB subiu de 5,78% para 7,23%, anunciou esta segunda-feira a associação setorial.
Em comunicado, a Associação Portuguesa de Franchising (APF) destaca estes dados como “muito expressivos” de “um notável crescimento durante o ano de 2022 no setor em Portugal”, marcando “uma reviravolta após um período de incerteza devido à pandemia”.
“Os indicadores demonstram um setor resiliente e em expansão, contribuindo de forma significativa para a economia do país”, enfatiza.
No que se refere ao emprego, a APF diz terem sido gerados no ‘franchising’ 176.954 empregos entre 2019 e 2022, tendo a participação do setor no mercado de emprego do país crescido de 3,34% para 3,60% nesse período.
Ainda destacado pela associação é o contributo do setor ao nível das novas tecnologias e de métodos de trabalho eficientes, que considera ter desempenhado “um papel crucial em mitigar a escassez de mão de obra, tornando o setor ainda mais adaptável e resiliente”.
Citada no comunicado, a diretora-geral da APF, Cristina Matos, afirma que o ‘franchising’ em Portugal “demonstra muita maturidade e está posicionado para continuar a sua trajetória de crescimento e contribuir de forma substancial para a recuperação económica do país”.
“O ‘franchising’ em Portugal continua a crescer e a evoluir, oferecendo oportunidades significativas para empreendedores e investidores. Com uma economia estável, apoio governamental e a diversificação de setores, o ‘franchising’ demonstra ser uma escolha sólida e promissora para aqueles que procuram iniciar o seu próprio negócio em Portugal”, sustenta a associação.
Constituída em 1987, a APF é uma associação privada sem fins lucrativos cuja principal missão é o estudo, divulgação e promoção do ‘franchising’ em Portugal, enquanto sistema de desenvolvimento empresarial e solução para a criação e expansão das pequenas e médias empresas (PME) no mercado interno e internacional.
FONTE: Este conteúdo foi originalmente publicado pelo IOL, um portal com os conteúdos e marcas do grupo Media Capital, o maior grupo de mídia em Portugal.